O Administrador na Rede!

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terça-feira, 8 de maio de 2012

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS FAZEM A DIFERENÇA


         Nunca se estudou tanto e houve tamanha preocupação em investir na carreira como hoje. Seja estágio ou emprego formal, as empresas exigem cada vez competências técnicas de seus profissionais e aspirantes às vagas. Atualmente, os profissionais têm que estar atentos a tudo que acontece no mundo e às inovações no mercado para poderem competir com os demais candidatos. Mesmo com tudo isso, o Brasil não está entre os países mais competitivos no mercado internacional, mesmo quando comparado ás nações menos desenvolvidas.  Currículo cheio de saberes pode chamar a atenção dos recrutadores no momento da triagem, mas as empresas querem mais de seus funcionários. "As competências comportamentais da equipe são fundamentais para o crescimento da empresa. Pessoas criativas, proativas e que possuem visão de negócios fazem toda a diferença para a organização", afirma Giuliano Bortoluci, diretor de comunicação da Estagiários.com, empresa especializada no recrutamento e seleção de estagiários. "Conhecimentos e habilidades técnicas são muito importantes, mas deve-se prestar atenção em outros aspectos que os candidatos têm a oferecer", diz.
       O Brasil ainda precisa de muito investimento na educação e no conhecimento técnico dos profissionais que já atuam no mercado, mas também dos jovens que estão começando agora. "As empresas estão sentindo falta de profissionais capacitados e hoje investem cada vez mais em jovens talentos para seguirem carreira e neles despertar os valores da companhia. O objetivo é fazer com que pensem por si só a partir do conhecimento que lhes foi concedido", diz Bortoluci. "Essa é a grande tendência dos últimos tempos", acrescenta.
      O fato é que as corporações atualmente contratam pelas competências técnicas e esperam de seus funcionários o desenvolvimento de habilidades extras e também que vistam a camisa da empresa. Além disso, a postura no trabalho também conta muito na avaliação do profissional. Há quem diga que isso é coisa do passado, algo muito comum no pensamento da chamada Geração Y – jovens poucos disciplinados e insubordinados. Porém, não é isso o que acontece. Assim como as competências comportamentais, o próprio comportamento do profissional é importante e chega a ser motivo de demissão caso este não atenda a essas exigências da empresa em que trabalha.

Um comentário:

  1. A matéria é excelente... Mas fica uma dúvida, quando se fala em geração Y e coloca a "necessidade" de adequação destes jovens as normas e procedimentos das organizações, fico me perguntando se a necessidade é dos jovens ou das empresas, já que, ser geração Y não é uma escolha, mas uma imposição da própria sociedade que os rodeiam, será que não falta empresas capazes de absorver estes jovens adequando-os de forma homogênia o comportamento atual deles com as normas da empresa? Contundo, sabemos que hoje, já existem empresas se preparando para estas novas gerações, mas os números ainda são discutíveis. Como fica o impacto destas rejeições empresariais nos jovens Y? Como consultores, de que forma podemos trabalhar para aproveitar as habilidades destes Y (que são muitas) sem contradizer os valores das empresas?

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