O Administrador na Rede!

Criei esse blog para partilhar com vocês um pouco do universo do administrador. Espero ajudar, criar, discutir, inovar e renovar as minhas idéias e projetos. Fazendo desse espaço, um espaço coletivo, que visa beneficiar a todos, principalmente estudantes e profissionais de ADMINISTRAÇÃO.

domingo, 21 de março de 2010

A implosão de um ícone – Resenha

  
Hessel Teich, Daniel, A implosão de um ícone, Revista EXAME. Ed. 921 em 02/07/08, pág. 116 a 123.
OgAAAIWn-BTLa5iFZ_n2mcSV90qFaQrcwpkJyEP-BXREtto_IsEDLX9vl5j4o-Npv_5YeGiIpoDwPpNqDkKOKzrlQFUAm1T1UCNSk7LyEXGIXwkWU47WQ7Ip_EyB   Resenhado por Priscilla Melo, acadêmica do curso de Bacharelado em Administração de Empresas da FACIP (Faculdade de Ciências Sociais dos Palmares).
  Daniel Hessel Teich expõe um artigo na revista EXAME, a queda e a reestruturação da KODAK, empresa líder no mercado fotográfico e símbolo do capitalismo global até a decada de 90, tendo como principal produto o filme para fotografia e ocupando nos anos 80 cerca de 85% do mercado americano.
  Com a crescente comercialização das câmeras digitais (produto desenvolvido pela própria KODAK em 1976) a empresa inicia um declínio e perde grande parte do mercado para seus concorrentes que ao contrário dela, apostou na inovação.
Além da resistência a mudanças, a cultura e a demora na tomada de decisão, fez com que o valor da marca caísse bruscamente de 7,8 bilhões de dólares, em 2003 para 3,8 bilhões em 2007.
Cientes de que a empresa não resistiria se não se adaptasse a nova realidade do mercado, procurou entao uma forma para dar início a sua reestruturação. Uma das decisões foi a contratação de mão-de-obra especializada e  com a chegada de Antônio Perez a companhia, espanhol com amplo conhecimento na área de produtos digitais, assume a presidência traçando estratégias para o salvamento da empresa, partindo de três tarefas principais: readequando o negócio de fotografia tradicional, já que este poderia sobreviver, ainda, cerca de 10 anos; escolhendo como ramo de negócio principal a montagem de bases para impressão digital; e se desfazendo das divisões de negócios que não fariam mais parte da nova estratégia da companhia, podendo assim, reduzir custos e recuparar o resultado positivo em seus balanços.
Como resultado dessas tarefas a KODAK conseguiu reduzir suas dívidas de 2,7 bilhões de dólares em 2006 para 1,3 bilhões de dólares em 2007 e aumentar seu dinheiro em caixa em 1,4 bilhões de dólares para 2,9 bilhões em 2007.
Segundo a revista, outra empresa que precisou rever seus produtos para não perder espaço no mercado foi a SEDA, fabricante de shampoo, condicionadores e cremes para cabelos. Esta empresa, percebeu que seu público alvo, as classes C e D, estavam dando preferência a produtos com maior qualidade, mesmo que lhes custassem naus caro. No primeiro momento decidiu mudar apenas a embalagem, o que não lhe trouxe resultados, já que o conteúdo permanecia o mesmo. Então procurou especialistas em cabelos dos mais diversos tipos, cacheados, lisos, crespos e conseguiram desenvolver fórmulas capazes de satisfazer tais clientes. Isso agregou valor ao produto e a empresa pode aumentar o preço e mais uma vez alterar a embalagem.
Essas medidas fizeram com que em pouco tempo a SEDA conseguisse recuperar os seus clientes e dobrar o seu faturamento.
A KODAK e a SEDA são exemplos de  como a falta de visão da administração de uma empresa e a resistência a adequação a um mercado que está em contínua transformação pode causar o declínio de uma empresa.

Um comentário: