O Administrador na Rede!

Criei esse blog para partilhar com vocês um pouco do universo do administrador. Espero ajudar, criar, discutir, inovar e renovar as minhas idéias e projetos. Fazendo desse espaço, um espaço coletivo, que visa beneficiar a todos, principalmente estudantes e profissionais de ADMINISTRAÇÃO.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mudança Organizacional e a Transformação da Função de Recursos Humanos – Resenha

Resenha Crítica elaborada pela Acadêmica: Juliana Gusmão em prol da equipe: Juliana Gusmão, Cínthya Maria, Gefferson dos Anjos e Clariane Maria_ Todos Acadêmicos do Curso de Bacharelado em Administração da FAJOLCA_ Faculdade José Lacerda Filho de Ciências Sociais; 2009.1_ 7º período_ Disciplina: Tópicos II, Professora: Raquel.
“Durante o processo de mudança, a ferramenta mais poderosa é uma mente aberta.” (John P. Herzog)
“O universo é mudança; a nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fazem.” (Marco Aurélio)

Ao abordar o tema Mudança Organizacional e a Transformação da Função de Recursos Humanos, verificamos uma verdadeira abundância de material, porém com conceitos e enfoques diversos.
A dificuldade maior é filtrar as informações e relatar o texto abrangente de Thomaz Wood Jr. de forma concisa, pois o assunto: Mudança Organizacional traz uma gama de idéias e informações em uma corrente de alta velocidade, gerando um movimento constante no fluxo de inovação, renovação, e até, rupturas de paradigmas.
Diante disto, a nossa postura, ao elaborar este relato foi a mais ampla possível, a fim de evitar que informações preciosas sejam tidas como meras informações “superficiais”.
“Mudança Organizacional é manter constantemente uma janela aberta para o mundo, agir com sensibilidade crítica e manter a mente aberta”.
Diante de tantas mudanças e da velocidade com que elas acontecem, as Organizações, ao invés de estudar e adotar uma estratégia precisam se adaptar e fazer frente a essas mudanças, se reestruturando a cada nova estratégia adotada, evitando imergir nas profundas mudanças.
Como conseqüência, chegam ao mercado cada dia mais competidores; os ciclos de vida dos produtos caem; os consumidores/clientes tornam-se cada vez mais exigentes e a força de trabalho requer um novo tipo de tratamento, que gera mudanças na missão e visão estratégica das Organizações, atingindo diretamente os profissionais ligados a FRH – Função de Recursos Humanos, que vêm passando por inúmeras transformações.
Como visão do futuro, o texto indica que a sobrevivência das Organizações depende da sua capacidade de adaptação. Acredita-se que a organização do futuro estará mais voltada para os clientes, exigindo das Organizações um relacionamento mais íntimo com os consumidores , e a adoção de uma postura que reflita em ações voltadas para a responsabilidade social e ambiental. As Organizações dependerão muito mais do nível de motivação e da força de trabalho de seus colaboradores, através de competências comportamentais e velocidade, agilidade e flexibilidade na realização de tarefas frente a essas mudanças.
Assim, mudança organizacional deve ser encarada como processo e caracterizada pelo princípio da melhoria contínua.
O texto infere esse conceito quando expõe as questões sobre os impactos gerados pelos programas de qualidade, que surgiram com o foco e direção voltados para a produção e através das mudanças, se expandiram de tal forma que passaram a se chamar de controle da qualidade total, difundindo inclusive sobre as atitudes, habilidades e comportamentos dos colaboradores e gestores, sob influencia da organização do trabalho, gerando conflito e/ou interação com a FRH.
Após muitas explanações relacionando as visões gerais proveniente da Mudança Organizacional através de diversos ambientes como: Cultura, Teoria dos Sistemas, Visão Econômica e principalmente RH. Todos esses conceitos e aplicações, ajudam a clarear a compreensão das relações entre a organização e o seu meio, a importância da inovação e a questão da sobrevivência- através da capacidade de adaptação – como o objetivo central do texto. Relacionando a necessidade da busca da harmonia entre a estratégia, a estrutura e as dimensões humanas com as transformações da FRH, que vem sofrendo declínio constante, correndo inclusive risco de desaparecer de uma vez por todas.
A Função de Recursos humanos surgiu depois da criação das leis do trabalho, década de trinta, baseada na GP – gestão de pessoas, que naquela época não fazia nada além de contar tempo – faltas, férias, folgas ; e punições – suspensões, demissões e etc. , visando maior produção.
Com a evolução da Administração de Recursos Humanos, surgiram várias denominações ao longo do tempo. No passado as expressões utilizadas eram: administração de pessoal, relações industriais e relações humanas. Mais recentemente tem-se: administração de recursos humanos, desenvolvimento de recursos humanos, comportamento organizacional.
Com a Consolidação das Leis do Trabalho e a atuação sindicalista em prol dos direitos do trabalhador, a GP passou a ter funções de gerenciamento das relações humanas , inclusive com a troca do nome para GRH, quando foi criada a FRH em si.
A evolução teórica da FRH denominando a nova abordagem como Gerência de Recursos Humanos (GRH), em contraposição à tradicional gerência de pessoal (GP), onde a ênfase está colocada no conceito de recurso, isto coloca os empregados ao lado de outros fatores de produção como capital, tecnologia, energia e materiais. Por conseguinte, sugestiona o potencial de agregar valor pelo uso sofisticado deste recurso, ao invés de vê-lo como uma arena de problemas.
Após outras conjunturas e necessidades do mercado a FRH, ressurgiu, ligada a processos operacionais através das técnicas de recrutamento e seleção, ou treinamentos e capacitações e até mesmo avaliação e administração de carreiras; voltados diretamente para a gestão dos processos de mudança e para a melhoria dos níveis de desempenho e produtividade.
Sem as raízes da FRH tradicional, esta nova função, nem sempre bem definida, passou a apropriar-se, de conceitos e recursos pouco usados e até desconhecidos de sua antecessora.
Todas essas atividades são ligadas a FRH que diante das mudanças organizacionais vem se adaptando através de movimentos interativos, surgindo assim, os mais diversos tipos de gerenciamento: estratégico, de talentos, de conhecimento, por competência, por desempenho e etc. Esta nova FRH geralmente está associada às áreas de qualidade ou a programas corporativos de mudança organizacional. Convive, geralmente, com algum grau de conflito, com a FRH tradicional, agora diminuída em importância.
Todo este quadro de mudança veio em resposta à mudanças ambientais que trouxeram novos desafios à gestão das empresas e ao gerenciamento de recursos humanos.
Segundo CHIAVENATO (1999) nos tempos atuais as empresas necessitam das pessoas como parceiros da organização, o autor coloca que os empregados contribuem com seus conhecimentos, capacidades e habilidades, proporcionando decisões e ações que dinamizam a organização.
Essa é a visão estratégica e o grande diferencial do negócio de RH: obter vantagem competitiva por meio das pessoas Uma das principais funções do gerenciamento de recursos humanos é viabilizar a capacidade de mudar e se adaptar, isto para evitar que a empresa no processo de mudança tecnológica não fique emperrada pela sua estrutura organizacional/humana. Portanto, cabe às Organizações, como facilitadoras do aprendizado, acreditar nas possibilidades de crescimento mútuo, e, ao homem, fica a tarefa de mostrar que o conhecimento faz parte necessária e integrante do processo de crescimento das organizações.
Evidentemente, o levantamento das características observadas nos diversos estágios da evolução da FRH mostra seus aspectos mais centrais e evidentes, obscurecendo ou camuflando especificidades.
Enfim através de tantas diversidades, relacionando os colaboradores com os direitos humanos e caracterizando as organizações como organismos, a FRH, corre o risco de bater de frente com o objetivo-primordial da Organização. (Planejamento estratégico visando à missão corporativa).
O texto apresenta ainda o projeto organizacional “Q”, que engloba e coloca em prática diversos princípios e teorias administrativas, como a Teoria dos Sistemas Abertos, abordagem sociotécnica e o conceito de qualidade total. Através de experimentos como estes, que utilizam tendências em recursos humanos em seu planejamento estratégico -que esta dividido em quatro blocos departamentais: Adminstração, Produção, Tecnologia e Qualidade, com uma diminuição conceituada de graus de hierarquia. Com apenas três divisões: Diretores, Supervisores e Operários. Denominado oficialmente de “ Sistema de Pagamento por Habilidades e Conhecimentos Aplicados”; esse projeto esta marcado pelo autogerenciamento dos colaboradores, que, conscientes de seu papel, sequer necessitam de supervisão. Baseado nessa consciência (competência comportamental) o projeto aplica o autogerenciamento aos demais blocos. Assim, toda a organização é atingida por uma rede de colaboradores que são responsáveis tanto pelas operações como por temas como treinamento, segurança, saúde e meio ambiente. Para obter os resultados esperados os colaboradores que participam do projeto organizacional “Q”, foram selecionados através de competências comportamentais adequadas para o perfil dos colaboradores. Fazendo, inclusive jus ao nome dado, no projeto “Q, após a seleção do colaborador, ele inicia no mais baixo nível e lhe é dada a oportunidade de galgar posições até atingir o nível de supervisão. Ao ser promovido, o salário aumenta e este colaborador recebe treinamento adequado para a próxima função. Com a aplicabilidade do conhecimento adquirido através da nova função, novo aumento salarial e assim por diante. Para apoiar os grupos formados pelos colaboradores do projeto, foram selecionadas apenas duas pessoas com formação especializada e que se dedicam em tempo integral, para desenvolver técnicas de trabalho e ajudar na solução de problemas. São chamados de facilitadores dos processos grupais. O que nos fez entender que talvez seja essa a futura FRH – Função de Recursos Humanos, diante da velocidade das mudanças organizacionais.

domingo, 21 de março de 2010

A implosão de um ícone – Resenha

  
Hessel Teich, Daniel, A implosão de um ícone, Revista EXAME. Ed. 921 em 02/07/08, pág. 116 a 123.
OgAAAIWn-BTLa5iFZ_n2mcSV90qFaQrcwpkJyEP-BXREtto_IsEDLX9vl5j4o-Npv_5YeGiIpoDwPpNqDkKOKzrlQFUAm1T1UCNSk7LyEXGIXwkWU47WQ7Ip_EyB   Resenhado por Priscilla Melo, acadêmica do curso de Bacharelado em Administração de Empresas da FACIP (Faculdade de Ciências Sociais dos Palmares).
  Daniel Hessel Teich expõe um artigo na revista EXAME, a queda e a reestruturação da KODAK, empresa líder no mercado fotográfico e símbolo do capitalismo global até a decada de 90, tendo como principal produto o filme para fotografia e ocupando nos anos 80 cerca de 85% do mercado americano.
  Com a crescente comercialização das câmeras digitais (produto desenvolvido pela própria KODAK em 1976) a empresa inicia um declínio e perde grande parte do mercado para seus concorrentes que ao contrário dela, apostou na inovação.
Além da resistência a mudanças, a cultura e a demora na tomada de decisão, fez com que o valor da marca caísse bruscamente de 7,8 bilhões de dólares, em 2003 para 3,8 bilhões em 2007.
Cientes de que a empresa não resistiria se não se adaptasse a nova realidade do mercado, procurou entao uma forma para dar início a sua reestruturação. Uma das decisões foi a contratação de mão-de-obra especializada e  com a chegada de Antônio Perez a companhia, espanhol com amplo conhecimento na área de produtos digitais, assume a presidência traçando estratégias para o salvamento da empresa, partindo de três tarefas principais: readequando o negócio de fotografia tradicional, já que este poderia sobreviver, ainda, cerca de 10 anos; escolhendo como ramo de negócio principal a montagem de bases para impressão digital; e se desfazendo das divisões de negócios que não fariam mais parte da nova estratégia da companhia, podendo assim, reduzir custos e recuparar o resultado positivo em seus balanços.
Como resultado dessas tarefas a KODAK conseguiu reduzir suas dívidas de 2,7 bilhões de dólares em 2006 para 1,3 bilhões de dólares em 2007 e aumentar seu dinheiro em caixa em 1,4 bilhões de dólares para 2,9 bilhões em 2007.
Segundo a revista, outra empresa que precisou rever seus produtos para não perder espaço no mercado foi a SEDA, fabricante de shampoo, condicionadores e cremes para cabelos. Esta empresa, percebeu que seu público alvo, as classes C e D, estavam dando preferência a produtos com maior qualidade, mesmo que lhes custassem naus caro. No primeiro momento decidiu mudar apenas a embalagem, o que não lhe trouxe resultados, já que o conteúdo permanecia o mesmo. Então procurou especialistas em cabelos dos mais diversos tipos, cacheados, lisos, crespos e conseguiram desenvolver fórmulas capazes de satisfazer tais clientes. Isso agregou valor ao produto e a empresa pode aumentar o preço e mais uma vez alterar a embalagem.
Essas medidas fizeram com que em pouco tempo a SEDA conseguisse recuperar os seus clientes e dobrar o seu faturamento.
A KODAK e a SEDA são exemplos de  como a falta de visão da administração de uma empresa e a resistência a adequação a um mercado que está em contínua transformação pode causar o declínio de uma empresa.

sábado, 20 de março de 2010

Frases…

“Um homem sábio reconhece a convivência de uma afirmação geral, mas curva-se diante da autoridade de um fato específico”
                                                                                             Oliver wendell Holmes Jr.

Dirigir bem um negócio é administrar seu futuro, dirigir o futuro é administrar informações”
                                                                                             Marion Harper
“Fazer previsão é como dirigir um automóvel com os olhos vendados, seguindo as orientações de uma pessoa que esteja olhando pelo espelho retrovisor”
                                                                                             Anônimo

sábado, 6 de março de 2010

Temas de Monografias

livros-transparente 
Comecei a pagar TCC neste semestre, e o professor solicitou que escolhessemos o tema e levasse até ontem. Há algum tempo que venho pensando em qual tema trabalhar, mas nunca me decidi. Como isso é complicado né? A galera também tava na maior loucura… Eu sabia que queria falar sobre Marketing (minha provável área de especialização), mas ainda nao tinha definido o tal tema.
Bom, era pra ontem e ontem saiu o meu tema: (com possíveis modificações) mas, certamente sobre o PLano de Marketing.
Tema escolhido por mim:
A importância do desenvolvimento e implementação do Plano de Marketing nas Organizações no ambito Nacional.
Agora, mãos a obra!
Porque na semana que vem, já temos que levar a introdução da Mono.